Qualidade do ar continua boa durante a folia
A utilização do combustível B50 em trios e carros de apoio tem contribuído para este resultado
A utilização do combustível B50 em trios e carros de apoio tem contribuído para este resultado
A qualidade do ar no Carnaval continua boa. De acordo com o Observatório da Secretaria Municipal da Cidade Sustentável (Secis), a utilização do combustível B50 em trios e carros de apoio tem contribuído para este resultado. O combustível adotado desde 2011 é oriundo de fontes renováveis e ajuda na redução de emissões de gases, o que contribui para a diminuição do efeito estufa.
O índice de qualidade do ar é uma escala informativa das concentrações, estabelecida pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que determina parâmetros para os produtos (Dióxido de Enxofre (SO2), Óxidos de Nitrogênio (NO+NO2), Monóxido de Carbono (CO2), Ozônio (O3). Segundo o Secis, nenhum desses produtos ultrapassou o limite estabelecido pelo órgão.
Cinquenta profissionais do órgão trabalham em período integral no Observatório Sustentável, localizado na sede da instituição, na Ladeira de São Bento, no Ed. Oxumaré. Os técnicos estão em campo para medir a qualidade do ar, orientar sobre descarte de lixo, poluição sonora, emissão de gases e descarte correto de resíduos dos trios, carros de apoio e limpeza do fundo do mar.
Nesta quinta-feira (15), a Secis promove, juntamente com um grupo de mergulhadores, a limpeza no mar das praias do circuito Barra/Ondina. Será feita uma triagem do lixo recolhido para fazer o uso da Lei da Lógica Reversa, que responsabiliza as empresas pelo descarte de seu lixo.
Discriminação - O Observatório da Discriminação Racial, Violência contra a Mulher e LGBT registrou 394 ocorrências nos últimos cinco dias de folia. Segundo a Secretaria Municipal da Reparação (Semur), as ações racistas ainda são responsáveis por 305 registros com destaque para o quesito vulnerabilidade social de negros na folia.
Apesar das inúmeras campanhas pelo respeito às mulheres, evidencia-se também a agressão ao gênero, sendo 21% das ocorrências registradas no foco de violência contra mulher, seguidos da violência contra LGBT, com aproximadamente 2%. De acordo com o órgão, os dados levantados em campo serão analisados a fim de formular e implantar políticas públicas de prevenção às discriminações e desigualdade.
Em sua oitava edição, o Observatório no Carnaval este ano está funcionando com quatro postos de atendimento localizados na Estação da Lapa, Ladeira de São Bento, Ondina e Centro Histórico, a além da unidade fixa na Estação da Lapa, com atuação durante todo o ano.
A vítima de violência e/ou discriminação pode registrar sua reclamação em um dos postos ou através do telefone 156. Equipes volantes de observadores também estão nos circuitos orientando o folião com material informativo e observando os atos passíveis de registros.
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